Heróis patriotas defendem território brasileiro em Segurança Nacional, longa de ação que dá a largada para filmes do gênero com o selo made in Brazil
Aviões caças, tiros, agentes secretos e muita correria. Este é o clima de Segurança Nacional, dirigido por Roberto Carminati, que estreia em 7 de maio nos cinemas. E, curiosamente, a parte mais emocionante da história é que a produção de ação é totalmente brasileira. O longa-metragem narra o combate dos órgãos de segurança do país contra a ação do tráfico internacional no espaço aéreo brasileiro. A aventura tem como pano de fundo a Lei do Abate, que diz que aeronaves não autorizadas consideradas hostis podem ser destruídas, e o projeto SIVAM – Sistema de Vigilância da Amazônia – elaborado pelas Forças Armadas com a finalidade de monitorar o espaço aéreo da Amazônia.
O enredo reúne ficção e cenas reais de atuação das Forças Armadas Brasileiras. Na trama, Thiago Lacerda faz a linha ‘James Bond’ e dá vida ao agente secreto Marcos Rocha que defende o Brasil de um atentado do narcotráfico. Milton Gonçalves interpreta o presidente Ernesto Dantas, que tenta com afinco impedir a ação inimiga. Já Ângela Vieira comanda a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) na pele da renomada Dra. Glória. “É um filme que trata de um assunto importante, principalmente no Brasil, que busca ser uma das principais economias do planeta. O longa leva essa questão da segurança ao povo, que muitas vezes não conhece o Exército, a Aeronáutica e a Marinha”, diz Lacerda.O veterano Milton Gonçalves também encontrou um desafio ao ser convidado para mostrar esse tema ao povo, interpretando o primeiro presidente negro do país. A comparação com o presidente dos Estados Unidos é inevitável, mas o ator conta que, à época do convite, Barack Obama ainda nem havia entrado no cenário político. “Quando começamos a gravar nem se pensava em Obama. A ideia do Roberto foi anterior, não existia nem campanha”, garante. “A proposta do Roberto é fantástica de fazer um presidente negro no Brasil, em uma história em que o bem vence”, completa.





