Era uma vez um sapo que só era socialista pra ter prestigio junto à imprensa.
Comia um frango assado na dispensa, da cozinha de um Capitalista, da cozinha de um Capitalista. Surge um outro sapo, barriga esfomeada… de uma janela solitária.
E diz: – amigo sou seu camarada e militante da classe proletária, dividiremos esta ceia milionária! Segundo as normas da dialética operária.
Ora, vá a merda! – disse o sapo que consome… num tom burguesamente literário… Sou socialista quando tenho fome… mas enquanto eu como sou reacionário! Sou comunista, mas também não sou otário !



