“A ignorância é o elemento fundante e parte primária fundamental da construção do conhecimento humano.” (Filósofo Roberto Feijó, 2006).
Acredite, eu criei esta frase em menos de 1 minuto. Acho que vou chorar! Ou será que morro de rir; da minha pretensão e falta de humildade em me autodenominar Filósofo neste milênio.Mas dá pra explicar. Ignorar nos impulsiona e nos motiva ao crescimento, mesmo aquele que acredita que tudo sabe, desconhece que ainda tem muito que aprender. Ops! Aconteceu de novo!
“Mesmo aquele que acredita que tudo sabe, desconhece que ainda tem muito que aprender.” (“Blogger” Roberto Feijó, 2006).
Viu? Uma nesga de humildade me iluminou! Ah, ah, ah! Mas o motivo deste post é homenagear aqueles que não nos deixam na escuridão da ignorância e nos mostram o caminho certo a seguir.Abaixo transcrevo na integra, e-mail de excelentes amigos, Paulo Mobus e sua Esposa Clara, que além de proporcionarem ao mundo um toque de bom gosto e competência, brindam-me com sua atenção, sinceridade e amizade.
Caro Feijó,
Como fico “arrepiada” cada vez que escuto ou leio a palavra “logomarca”, envio-te um esclarecimento, que, talvez, através de tuas atividades com o público, possas ajudar a difundir. Devido ao meu trabalho de assessoria cultural, devo isso às pessoas a quem presto serviços.Um abração.
Clara. www.tcarte.com.br
Como ouço diversas barbaridades todos os dias, resolvi esclarecer de vez esse assunto para que os nossos amigos Designers não se constranjam mais quando estiverem falando em público. De uns tempos para cá o termo logomarca passou a ser sinônimo de símbolo e de logotipo, designações que as primeiras gerações de designers aprenderam a usar e que ainda vale para qualquer país em que a atividade tenha atuação significativa. Segundo Ana Luísa Escorel, da 19 Design, “Símbolo Gráfico é o sinal a cujos conceitos se chega através de associações sucessivas”. Símbolos gráficos, como o símbolo da Volkswagen ou da IBM remetem a uma série de significados que se sobrepõem. O símbolo da Volkswagen, por exemplo, remete à indústria alemã, qualidade, resistência, e, no caso do Brasil, à assistência técnica garantida em praticamente qualquer ponto do país. O símbolo da IBM remete à tecnologia de ponta, indústria da informática, computador pessoal, Paul Rand, etc. Símbolos Gráficos são diferentes de Signos Gráficos! O Signo Gráfico é um sinal que possui apenas um conceito ou significado. Uma seta indicativa de direção não traduz mais nada senão a direção para a qual ela aponta.O logotipo é um símbolo constituído por uma palavra graficamente particularizada que também gera associações sucessivas. Em design gráfico, símbolo e logotipo pertencem à mesma categoria e cumprem a mesma função através de possibilidades diferentes. O símbolo, através de estruturas abstratas, pictogramas, ideogramas ou fonogramas e o que define uma personalidade, um conjunto de ações de comunicação junto a públicos internos e externos. O LOGOTIPO É A FORMA DE GRAFAR A MARCA, de torná-la visualmente tangível. É comum as pessoas se referirem ao símbolo como marca. Diz-se freqüentemente: a marca da Coca-Cola ou da Fiat, quando o correto seria dizer o logotipo da Coca-Cola ou da Fiat. Da mesma maneira, símbolos também são chamados de marcas e também é comum se ouvir referência à marca da Volkswagen ou da Mercedes Benz, quando a designação correta seria símbolo, já que o primeiro é um fonograma e o segundo um símbolo abstrato.
E logomarca? LOGOMARCA QUER DIZER ABSOLUTAMENTE NADA!
LÓGOS, em grego, quer dizer conhecimento e também palavra. TYPOS quer dizer padrão e também grafia. Portanto, grafia-da-palavra ou palavra-padrão, tudo bem. Agora, palavra-marca ou conhecimento marca quer dizer o quê? Coisa nenhuma! E é espantosa a desenvoltura com que cerca de dois terços da população ligada à comunicação gráfica, usa as seguintes expressões: logotipo, logograma, signo, sinal, sigla, pictograma, icon, isotipo, tipograma, símbolo, emblema – cada uma com um significado próprio. E cuidado para não pisar na bola! Se até a Federação das indústrias começa a usar indiscriminadamente o termo logormarca, não se deixe influenciar para continuar difundindo aleatoriamente esse termo estritamente tupiniquim! Curioso que áreas tão habituadas à moda e à terminologia usada internacionalmente para tudo o que diz respeito aos assuntos do setor, como a publicidade, o marketing e mesmo o design gráfico, desprezem as designações corretas, presentes nos artigos publicados pelas revistas especializadas do primeiro mundo! Nelas, as palavras logotype, logo ou symbol pontuam cada página, para lembrar apenas os países de língua inglesa.
“LOGOMARK” , JAMAIS!
Respostas de 8
De vez em quando vc presta um serviço útil. brincadeira meu irmão.
Gostei do post, foi bom lembrar aqueles detalhes dos bancos academicos e tudo mais. um abraço.
E eu que andava falando bobagens por aí. Agora parece que me emendei de vez. Um abraço.
Estava eu semm fazer absolutamente nada, quado resolvi conferir um endereço de e-mail que nunca mais vi. E quem é que estava por lá me convidando? O desaparecido. O Feijó.
Como tu sempre falas eu andava todos lendo o obituário pra ver se te encontrava, mas nada. Estou te enviando e-mail com ás últimas da Federasul.
Quanto ao Blog, o de sempre, tudo ótimo, gostei do cara aí, caminhando com as suas idéias, profundo. Essa da logomarca, estou com a Jaqueline…
o que eu devo ter dito de asneira por aí não tá no mapa meu chapa! espero que os outros tenham sido mais “ignorantes do que eu”. Um abraço.
QUANTA HUMILDADE!
Mas nunca vi o Feijó recriminar ou corrigir alguém em público, por isso que ele é fera. Sempre com aquelas tiradas, do tipo ” pra pensar”.
Vou contar uma das dele ( e vê se não deleta meu comentário Feijó!).
Eu estava lá de partner do Feijó, (é sério? curso rápido, de 1 dia) numa aula do Pgqp ou da Fiergs, não lembro, bom foi no prédio 40 da PUC em Porto Alegre. Sala lotada, umas 60 pessoas, pessoal da gravata, essa turma aí. A aula transcorreu numa boa de manhã, com grupos, trabalhos, debates, tudo 100% do jeito que o Feijó gosta.
15:30h quase final do curso, uma criatura levanta das profundezas da sala com um Tailler Vermelho, só não vou dizer a empresa porque daí é que o feijó deleta meu comentário, bom… ela então pede a palavra e diz:
“Feijó, eu estou aqui desde as 8, e até agora não entendi o que é esse tal de 5.W.2.H. ! Assím fica difícil ! “
Um silêncio sepulcral estabeleceu-se naquele momento.
A cara do Feijó, era íncrivel ele tava de queixo caído. Mais de 7 horas de aula, os grupos fazendo o planejamento estratégico, desdobrando planos de ação, processos, escrevendo, pensando, falando e a criatura vem perguntar uma coisa óbvia que todo mundo já sabia.
Pois a resposta dele foi exatamente essa, tranquilo com aquela confiança de sempre:
“Mas isso foi ensinado até ás 07:59 de hoje Srta., mas no seu caso escreva suas dúvidas em uma folha e enquanto isso os outros, após esta interrupção, terminem suas atividades, e vc venha até minha mesa e lhe esclarecei tudo aquilo que desejar.”
Querem saber onde está charada? 07:59h ! Explico:
Folder do curso, contracapa:
Requisitos p/participação no curso:
conhecimentos de: Diagrama FEPSC, Análise do Modo e Efeito da Falha – FMEA, Metodologia DMAIC, ” 5.W.2.H. “, etc…
Não sei o que é que ela estava fazendo lá, alguém aí sabe? Só sei que teve gente que levou um mês pra entender a piada! Um abraço.
Só acredito na história do Marcelo, porque conheço a peça, e se eu começar a contar aqui as proezas do Feijó, vai faltar espaço. Um abraço a todos.
Pois é ? Não posso deixar de me pronunciar depois da gentileza dos notáveis que por aqui passaram.
Já estou com receio dos amigos contadores de histórias, além da boa memória, estão afiados o que não poderia ser diferente.
Um abraço gente e obrigado, muito obrigado.
P.S.: O Curso mencionado pelo Marcelo Schneider, foi “Introdução ao Six Sigma” em Abril de 2003 na PUC. E a propósito, achei de início que era uma daquelas pegadinhas.
Caro Feijó: Recebi teu e-mail, e foi legal receber notícias do amigo, quando vier a floripa me avisa. O Blog está ótimo. O Sebrae aqui tá daquele jeitinho de novo Sakura, aji-no-moto e okamoto. Um abraço.
Legal o Blog, parabéns.
Então o negócio por aqui é contar algumas do Feijó. Legal. Vou pensar.
Mas uma, eu posso adiantar. Eu perco o amigo mas não perco a piada.
Acompanhei o Feijó no Exame de uma Empresa do Setor de Informática em Caxias do Sul, pelo PGQP. Aconteceu o de sempre… reunião inicial com a presidência, apresentação do plano de trabalho, o discurso do Feijó como Examinador líder, e as minhas considerções e a da colega Angela Costa como examinadores acompanhantes.
Os funcionários e diretores tinham preparado tudo, tava na cara, até nossos nomes estavam numa placa que esqueceram de retirar, e acabamos percebendo.
Aí aconteceu.
Quando todo mundo pensava (inclusive eu e a Angela) que o Feijó fosse entrevistar os diretores e técnicos, ele falou o seguinte:
“Lauro, tu vais na expedição e faz a checagem de praxe e Angela tu vais entrevistar a Gerente de Recursos Humanos nos reencontramos ás 11:30 para conciliar os relatórios e irmos almoçar.” E ele entrou direto na salinha do café, onde estavam duas senhoras e o rapaz responsáveis pela limpeza.
Resultado: Critérios 1 e 5, Liderança e Gestão de Pessoas, não chegaram a 10 % da pontuação.
Logo, MENOS UMA premiada no Qualidade RS.
Esse aí é o Feijó. Um abraço.